Não vou fazer uma reflexão sobre como a
arte nos salva e que sem ela toda essa situação que estamos vivendo em 2020
seria impossível de ser superada, pois já faço o papel de advogado da arte há muito
tempo e não é a isso que me proponho agora.
Participei agora a noite de um sarau
cultural virtual. Foi muito legal, como quase todo e qualquer sarau, porém o que
eu percebi e que achei muito interessante foi o ineditismo de ter tanta gente
de lugares tão distantes, que dificilmente se reuniriam um dia na vida para
tocar músicas e recitar poesias. Proponho que essa prática adotada por conta da
pandemia se estenda para sempre, pois, precisamos tirar de tudo isso coisas
positivas.
Quando pudermos nos reencontrar, que
voltemos aos saraus, aos shows, aos teatros, galerias e exposições; mas que
mantenhamos o costume de reunirmos virtualmente para conhecer a arte de pessoas
que não estão próximas de nós fisicamente.
O Projeto Dandô já vem há muitos anos
fazendo essa ponte entre músicos de todas as partes do mundo, mas nós, infelizmente,
precisamos ficar impedidos de sair de casa para passarmos a utilizar a internet
como ferramenta principal dessa interação!
Nunca substituiremos os encontros presenciais,
o calor do momento, a interpretação corporal, mas se tem uma coisa que a internet
nos dá e com muita qualidade (e precisamos de 30 anos pra entender) é a possibilidade
de termos arte e conexões pessoais no conforto da nossa casa.
Vrindecrivo! (Este foi o texto mais clichê
que eu já escrevi na vida)
(IMAGEM - Encontro virtual que participei agora há pouco. Print: Arquivo Pessoal)
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