quarta-feira, 6 de maio de 2020

ROMANCE OU NÃO?

Como seria escrever um romance? Acho que esse é um desafio que eu gostaria de encarar. Tenho um iniciado, onde pretendo contar a história da Galera da Rima, a banda de crianças que eu criei, coordenei e produzi entre 2009 e 2011, mas não sei se é ele que penso em terminar primeiro. Talvez até seja, mas no momento me instiga a ideia de criar uma história, um mundo, uma fantasia.

Maurício Ricardo Quirino, um cartunista de Minas Gerais que acompanho há muitos anos e de quem sou muito fã contou em uma live recente que pretende lançar um curso sobre “criação de histórias”. Não entendi muito bem a ideia, mas sei que será ótimo, pois o universo que ele criou nos seus vinte anos de internet é maravilhoso, e ele usa de artifícios incríveis que prendem quem assiste os seus desenhos animados.

Fiz também como disciplina eletiva, Escrita Criativa, na faculdade, e esse é um curso que eu também gostaria de fazer no futuro.

Estou acompanhando no momento o nascimento de um novo livro que eu, mesmo sendo suspeito, considero que será um sucesso. O processo foi simples: a autora começou a escrever. Sim, ponto final! Ela começou a escrever e foi isso. No mínimo um, no máximo três capítulos por dia, dependendo da inspiração. Em pouco mais de um mês, como já era de se esperar, uma história completa, com contextualização, clímax alucinante e final surpreendente. Foi essa situação que me fez repensar no meu A banda de crianças, há tanto tempo iniciado e tão pouco mexido (apesar de que já há uma boa parte pronta). Será que eu não devia fazer como essa autora que mencionei? Começar a contar algo e simplesmente terminar?

A resposta é clara na minha mente: não. Não agora. Não agora remexer no manuscrito do primeiro, também. Tenho objetivos definidos no momento, e os que têm relação com a escrita são unicamente no universo das crônicas e artigos. Mas, como já citei numa publicação recente, para cada pessoa a escrita vem de uma forma – coincidentemente ou não, essa frase foi escrita naquele caderninho pela mesma autora a quem me referencio no texto de hoje – e eu não me surpreenderia se para mim ela viesse num lapso também, num raio de inspiração que nunca antes me atingiu. Quem sabe?

Na mesma conclusão em que neguei uma possibilidade, a deixei em aberto. Por isso é o meu gênero literário preferido. A ambiguidade de uma crônica faz morada no meu coração.

Vrindecrivo!

(IMAGEM: MINHA VISÃO, NESSE MOMENTO. ASSIM QUE GOSTO DE ESCREVER. - ARQUIVO PESSOAL.)

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