Chão,
colchão
Choveu no chão
E na capital eu achava tudo banal
Chão, colchão
Choveu no chão
Quintana queria
Uma nova poesia
Chão, colchão
Choveu no chão
Na casa rosada
Encontrei minha amada
E na história há sempre um reviver
E na história há sempre um novo ser
Que pensa
Que age
Que sonha com o amanhã!
Que canta, que dança
E alegre sorri
E ri!
E grita, e ama
E chama você
E cala, e fala
O eterno adormecer
Que congela e se esgoela
O momento, o turbilhão
Oração (Atenção!)
Que mente e desmente
A cada apagar
Que seca a chuva
Da sala de estar
SALA ROSADA, 22/3/2019.
(Pintura: Rodrigues 2019 - Todos os Direitos Reservados - Rima Edições Líteromusicais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário