Está
comigo
Aurora aqui permanece
Penhora seu sentir, chora
Lamenta o lamento, lamenta o nada
Chora o ser, chora a essência
Nada não a fez
Nada não forjou, não surgiu
Nada existia sempre
E vive, e assim nos escombros não se assusta
Sente o que difere, o que deve
Permanece, alimenta-se vagando
Silente, vela Aurora
Na esperança e do caminho
Onde o nada diz nada
E a espera se faz nada
E o nada se faz Aurora.
30/3/2019 – 00h30min.
(FOTO: Arquivo Pessoal - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - Rima Edições Líteromusicais)
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